Live do Esquerda Online discute as ações políticas das classes dominantes no Brasil
Debate ocorre nesta terça, 05
Publicado em: 5 de maio de 2020
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Como as classes dominantes brasileiras têm atuado diante da pandemia de Coronavírus no Brasil? Como anda a relação dos empresários com o governo Bolsonaro e suas reiteradas ameaças às instituições do regime? Quais são os acordos e tensões intra-burgueses, e seus principais efeitos? Este são alguns dos assuntos da live “ANDAR DE CIMA, Analisando as ações políticas das classes dominantes no Brasil”, no Plantão da Quarentena, no Esquerda Online nesta terça, 05/05, às 16h. Pesquisadores especialistas, integrantes do Grupo de Trabalhos e Orientação (GTO), coordenado por Virginia Fontes, debaterão alguns aspectos centrais para a estratégica compreensão das ações políticas classistas do empresariado brasileiro na atual conjuntura.
O GTO tem um lastro teórico central em Marx e Gramsci. Pesquisamos e debatemos as formas da dominação capitalista no mundo contemporâneo. Investigamos as formas atuais da propriedade capitalista, as modalidades de extração de mais-valor (as condições do trabalho) e, com base em Gramsci, analisamos a sociedade civil – espaço de lutas de classes – e sua relação com o Estado. Para tanto, observamos regularmente os aparelhos privados de hegemonia empresariais, descortinando a intimidade das classes dominantes com o Estado na formulação e execução de políticas públicas.
O debate será transmitido pelas redes do Esquerda Online, no Facebook e no Youtube.
Os convidados
Ana Carolina Reginatto discutirá a ação política dos mineradores para enquadrar a atividade mineral como essencial e para flexibilizar a legislação em meio à pandemia.
Pedro Cassiano analisa as principais ações das entidades do agronegócio e da bancada ruralista sobre abastecimento, pandemia e apoio ao governo Bolsonaro.
Elaine Bortone levanta os empresários que apoiaram Bolsonaro nas eleições de 2018, bem como sua entidade, o Instituto Brasil 200, e acompanha sua relação com este governo. Também pesquisa os interesses e movimentos da indústria farmacêutica nacional e internacional.
André Guiot analisa as movimentações empresariais da CNI e do Instituto Brasil 200 para atacar a legislação protetiva do trabalho, além de menosprezar a saúde de milhões de trabalhadores e trabalhadoras sob a ameaça do covid-19.
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