Vivemos tempos de muitos ataques à juventude e à educação no Brasil. Bolsonaro e Weintraub já ameaçaram o corte de verbas de 30% da educação e, sobretudo, aos cursos de Sociologia e Filosofia, e às humanidades como um todo. Acusou nossas universidades de só fazerem “balbúrdia”, deslegitimando nossa produção científica. O MEC declarou que há possibilidade de desbloquear as verbas, caso a Reforma da Previdência seja aprovada. Querem nos fazer decidir entre se aposentar e estudar. Não vamos abrir mão de nossos direitos e vamos mostrar nas ruas a força que temos!

No dia 9 de maio, ocorreu uma assembleia histórica na Universidade Federal do Pará, que reuniu certa de mil estudantes e na qual foi deliberada paralisação estudantil no dia 15 de maio, dia nacional de luta em defesa da educação. Mais de dez cursos da Universidade fizeram suas assembleias e deflagraram paralisação, incluindo Filosofia e Ciências Sociais, os primeiros. Não vamos aceitar a marginalização dos cursos das humanidades, que são grandes contribuintes para o conhecimento e pensamento críticos no país.

As UFs e IFs do estado do Pará já alegaram ter investimentos até no máximo um ano. Desde o início da PEC do Teto de Gastos, em 2016, já estávamos sentindo o impacto nas áreas de saúde e educação. O corte de 30% implica, cada vez mais, na dificuldade de investimentos em bolsas de ensino, pesquisa e extensão, manutenção dos cursos e laboratórios, pagamentos de terceirizados e energia.

É fundamental que a gente se organize e estejamos muito bem mobilizados para dar continuidade às lutas que os estudantes de escolas e universidades estão construindo. Bolsonaro vai se arrepender de lidar com a fúria do movimento estudantil que está incendiando as ruas no país inteiro!

Balbúrdia é cortar 30% da educação!! Dia 15 os estudantes vão parar!

Evento do dia 15 de maio, em Belém (no link)