Jovens do Piauí debatem antiproibicionismo e genocídio do povo negro

Roda de conversa foi promovida pelo coletivo Afronte!


Publicado em: 1 de maio de 2019

Brasil

Temis Maria, de Teresina, PI

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O Afronte! Piauí, em parceria com a Marcha da Maconha de Teresina, realizou no sábado, 27 de abril, uma roda de conversa com o tema “Mata estudante, Mata policial. A guerra as drogas está matando geral”.

Não é de hoje que sabemos como a relação com o antiproibicionismo e o genocídio do povo negro e periférico está ligado. Na roda de conversa podemos perceber através de relatos que não é incomum receber repressão policial por causa da sua cor de pele. Não é atoa que Rennan da Penha está preso enquanto Alok e outros Djs continuam fazendo festas sem qualquer medo de suas festas e seus projetos serem fechados de forma brutal. Rennan da Penha está preso e a gaiola está fechada, porque o antiproibicionismo só serve para acabar com qualquer manifestação do povo pobre, querem acabar com a nossa cultura e querem mais ainda: querem nos exterminar.

O pacote anticrime de Sérgio Moro é um projeto que leva consigo o extermínio do povo negro, a lei antidrogas no Brasil sempre serviu dar cor e superlotar o Sistema Penitenciário, as declarações do Presidente Jair Bolsonaro está sempre arregada de preconceito, o Brasil está combinando de matar o povo negro das formas mais sutis as mais escancaradas.

Não combinaremos de morrer! Precisamos barrar todos os retrocessos de Bolsonaro, precisamos dar bastas a todos os projetos que declarem de qualquer forma que o corpo negro pode levar 80 tiros e ser considerado um acidente, o corpo negro não é matável!

No dia 05 de junho será o julgamento no STF sobre a descriminalização do porte de drogas para uso pessoal, precisamos nos organizar para conseguir essa vitória ou a Guerra às Drogas continuará nos matando.


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