Eleições Europeias: Por uma Europa sem muros e sem precariedade


Publicado em: 20 de março de 2019

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Pedro Castro, MAS de Portugal

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As eleições para o Parlamento Europeu ocorrerão no fim do mês de maio, entre os dias 23 e 26. Os 28 estados-membros da União Europeia elegem 751 deputados (as), representando 512 milhões de pessoas, e Portugal tem direito a 21 assentos.

Os deputados ao Parlamento Europeu são eleitos de cinco em cinco anos. O Parlamento Europeu, a única assembleia transnacional do mundo que é eleita diretamente, representa os interesses dos países que compõem a União Europeia. Elege o presidente da Comissão Europeia, e aprova a legislação e orçamentos para a UE.

As eleições europeias acontecerão no marco do crescimento das forças reacionárias e nacionalistas em todo o mundo. A eleição de Trump e Bolsonaro e a influência da extrema direita nos governos de vários países na Europa são um exemplo disso. O projecto do sector mais reaccionário da direita pretende impor um empobrecimento generalizado, um endurecimento do regime e uma guerra aos sectores mais oprimidos da sociedade: mulheres, negros, LGBTQI+, imigrantes. É isto que estará em discussão nas próximas eleições europeias.

 

 Urge uma mudança! Esta UE não serve aos povos!

O Movimento Alternativa Socialista – MAS acredita num projecto europeu diferente, e por isso está apresentando a candidatura do companheiro Vasco Santos nas eleições europeias. Uma Europa inclusiva, onde a solidariedade e a fraternidade entre os povos derrubem fronteiras e muros. Uma Europa sem fome, pobreza e deportações. Só será possível uma Europa diferente, combatendo os privilégios e mordomias das elites, para assim defender os direitos laborais e democráticos de quem vive do seu trabalho. A UE que condena mais de 100 milhões de pessoas à pobreza brinda 5000 banqueiros com salários anuais superiores a 1 milhão de euros.

O programa que apresentaremos nas eleições europeias defende o controlo público dos sectores estratégicos, nomeadamente do sistema financeiro. Defende direitos iguais entre mulheres e homens, entre negros e brancos, entre heteros e LGBTQI+s. Combate sem tréguas o ascenso da extrema-direita, porque não queremos repetir o passado do domínio fascista. Estamos convictos da necessidade de solucionar o desafio deste século: uma total transição energética até 2035, com a criação de milhares de postos de trabalho durante o processo.

Só através da mobilização da maioria da classe trabalhadora será possível construir um sistema diferente do actual capitalismo. O projecto de transformar a UE por dentro e de democratizá-la continua no ideário da esquerda reformista. Mas não é possível, porque os parlamentares que serão eleitos têm interesses antagônicos aos da classe trabalhadora. A lição do governo do Syriza é a prova que, dentro da UE, não é possível desenvolvimento e prosperidade que permita a erradicação da pobreza. Por uma Europa sem muros, nem precariedade!

 

Um de nós lá!

Nosso candidato, Vasco Santos, é assistente operacional, há 25 anos, no Hospital de Barcelos, e sabe, tal como milhões de trabalhadoras e trabalhadores europeus e imigrantes, o que é viver uma vida com salários de miséria. Vasco Santos não é político de carreira, não está em cargos de direção, não é empresário, nem administrador, nem gestor. É um de nós lá. Será um rosto que irá dar voz aos trabalhadores, mulheres, negros, LGBTQI+s e jovens. Uma voz anticapitalista em defesa da maioria da população contra as elites que nos têm governado!


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